terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ao ilustríssimo jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro, Caio Fernando Loureiro de Abreu.



Cada vez que leio algum texto do Caio, o meu corpo incendeia. Dentro de mim, é como se um vulcão estivesse em chamas. Provo de uma sensação prazerosa, que não é tão normal de se sentir. Um êxtase, um frenesi, uma das mais saborosas e intensas sensações que o ser humano é capaz de degustar. Cada palavra dele, funciona da seguinte maneira: Entra, derruba, constrói, tenta sair, e fica. Cada palavra dita por ele, funciona dentro de mim como uma reconstrução daquilo que eu achava que era, e não era, mas que apartir daquele momento, voltou a ser o que realmente era antes de existir em mim. Quando leio os textos do ilustríssimo Caio, renasco em um devaneio eloquente. Sonhos, quimeras, fantasias, ficções. Ele brinca com todas as suas escritas, ele brinca com as frases, palavras, parágrafos, descreve cada ponto positivo, negativo, translúcido da história, envolve metáforas fantásticas. Fala dos medos, do sexo, da morte, da solidão, da realidade da vida, sem ludíbrios e farsas. O Caio é O Caio.
Falar dessa grande pessoa é uma honra, um prazer, é como sentir a leveza de um perfume francês, é como andar entre as mais belas flores num jardim, é como deitar na grama e admirar toda a beleza do criador, é como provar de todas as mais caprichosas, exóticas, intensas sensações, todas ao mesmo tempo. É lindo, é sublime, é espetacular. Porque ele é verdadeiro, estratégicamente direto, não tinha medo de dizer o que sentia vontade, ou de quem iria ouvi-lo. Afinal, O Caio era O Caio. 

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"Talvez eu até esteja errado, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar, então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço." - Tati Bernardi