sábado, 9 de julho de 2011

  O medo de acordar do que eu chamo de sonho. O pavor de entrar numa casa que eu chamo de solidão. A fúria da rotina me causando estresse, náuseas. A fome, a sede. O tormento por não ter quem eu tanto quero aqui, grudada em mim. E sem querer, sem pensar acabo enlouquecendo, acabo entrando em pânico e pirando de vez, ó. Mas também, o que se fazer quando você já perdeu tudo menos o amor e a correspondência? - Tempo.
(Thainá Costa)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Alguns rabiscos:
  O grito pra calar verdades, o desespero na voz de quem tenta se acalmar. A brincadeira com a própria mente que faz perturbar, e perturba. O abrigo no silêncio, o medo sendo sufocado pelo enxofre, corrói. 
  Pessoas correndo nas ruas, árvores balançando, prédios desabando, casas pegando fogo e eu aqui quietinha.
O pensamento murcho daquele que não tem mais esperança, o choro contido daquele que não consegue mais chorar, o abalo mental daquele que teme a tudo e a todos e eu aqui, cheia de esperança, transbordando tranquilidade e me perguntando o porque do mundo ser tão mal dividido. As lacunas da felicidade sendo enforcadas pela dor e pela tristeza. E eu continuo me questionando, por que há mais tristeza do que felicidade? Se os seres humanos parassem um minuto das suas vidas para se questionar isso, um terço mudaria de ideia ou pelo menos, tentaria reavaliar essas lacunas.
  A vida é única e nunca se sabe o que virá no amanhã. Por que viver se lastimando, se lamentando no ombro dos amigos, chorando, se privando de um mundo cheio de coisas positivas(não que não existam negativas) uma vida inteira? A dor não vale tão à pena assim, não a ponto de se perder uma vida.


- ThC

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Devaneios!

Versinho que fiz pra calar silêncios:
O teu abraço me abraça, de lado, de longe
O teu beijo me enlaça, num passe, distante
Tua estrada, minha vereda, um romance
O teu afeto, no espaço, num instante.
                                                         
Anotações da ultima folha:
O meu sorriso, te entreguei. E com ele todo amor que havia em mim. Todas as coisas boas, todos os sonhos, toda a poesia, todo o encanto. O todo e o tudo. E o nada, deixei pra trás. Tenho tudo, e todo amor que há em mim, tens. Dividimos, repartimos, compartilhamos. Afeto, abraço, enlace, romance. Amor, amor... E mais amor. 
Que haja sempre amor, e nunca o falte.


(Thainá Costa)

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"Talvez eu até esteja errado, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar, então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço." - Tati Bernardi