quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Construções e demolições.

Penúltimo dia do ano. Dá uma vontade de voltar a 12 meses atrás e reconstruir o que foi construido de uma maneira errada. Creio que todos sentem essa tal vontade, ou pelo menos quase todos. Posso afirmar que este ano, foi um ano pesado, um ano muito triste. Talvez. 
Não fiz muitas coisas construtivas esse ano, estudei, estudei, e acho que essa foi uma das coisas que eu acabei mais valorizando a algumas semanas atrás. Conheci pessoas, monótonas e encantadoras. De todos os tipos, de etnias diferentes, de personalidades únicas. Algumas são mais rebeldes, outras preferem o gospel. Mas nem por isso, deixei de as confortá-las e fazer com que se sentissem seguras ao meu lado. 
Por muito tempo na minha vida, acreditei em força do pensamento. E acho que por mais que o tempo tenha me castigado fazendo com que assim eu pensasse, eu ainda continuo fazendo-o. Eu colocava algo na mente, e achava que somente pensar naquilo o tempo todo faria com que eu conseguisse tal, e achava que força do pensamento era somente pensar. E não era. Ou talvez era, e eu saberei futuramente. Tenho as minhas dúvidas.
Tive muitas perdas nesse ano, não digo perdas mortais, me refiro a sentimentos grandes enormemente despedaçados. Me refiro a uma dor que durante um certo período latejou dentro do peito. Ou não. Ou talvez eu só esteja querendo engrandecer o texto, com palavras um tanto fúteis e melancólicas que só ajudam aqueles casaizinhos apaixonados que acabaram de ter a primeira discussão amorosa. É.
Ouvi muitas músicas no ano de 2010. Cantei muitas delas, também. Como já disse, conheci algumas pessoas. Fiz amizade com aquelas que eu achava que nunca entraria na minha lista de conhecidos interessantes e possivelmente viáveis a uma conversa com pouco mais de 5 minutos. Comi bastante, comi pouco demais. Engordei, emagreci. Chorei, sorri. Abracei amigos, encontrei-me com os velhos. Tive decepções com algumas delas. Pintei as unhas várias vezes, usei a acetona quase na mesma intensidade, se não fosse o nervorsismo e os dentes afiados. Caminhei kilometros e kilometros. Fiquei parada, sentada, de pé. Olhei fixamente para os olhos de alguém, desviei o olhar para não matar alguém, pois é. Foram muitas coisas inesquecíveis mas que, sem dúvidas alguma não entrarão para os 'meus melhores dias', pois não senti firmeza no ano de 2010. Costumo dizer que a saúde é o principal motivo que precisa em todos os momentos ser o causador da felicidade, porque por aí existem muitas pessoas tristes com a sua saúde não tão estável.  Enfim, acho que daria um livro se eu conseguisse escrever tudo. :] 


Apesar de todas as más emoções, um feliz ano novo para todos. E que 2011, humilhe 2010. Até mais! 

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"Talvez eu até esteja errado, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar, então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço." - Tati Bernardi