quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Oxigênio da morte.

Quando fechamos os olhos, enxergamos o que ninguém consegue ver. Um olhar ao nosso ver, seriam capaz de se encarregar. E o que o olho enxerga? Dor. Sofrimento. Pânico. Medo. Insegurança. 
Eles, são tão frágeis, tão inseguros e estão a todo instante mesmo que não demonstrem, com medo. Nós, somos dóceis e malvados. Situações complicadas são fichinhas para nós. Temos uma força incomparável, um desejo de maldade venenoso e delicado, possuímos um segundo ser dentro da gente que é capaz de coisas indescritíveis, estamos sempre trocando as pessoas por outras, os lugares por outros mais confortáveis, as coisas por outras, e esse é um dos nossos maiores prazeres. Transportamos pensamentos infantilmente adultos demais, e sem querer machucamos aqueles quem mais dizemos amar, porque amor é só um sufixo nervoso que insiste em gritar toda vez que encontramos pessoas mordíveis e degustáveis. 

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"Talvez eu até esteja errado, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar, então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço." - Tati Bernardi